Einstein também tinha o seu absoluto: a
velocidade da luz.
O meu absoluto são dois: muruci e taperebá.
Einstein, no entanto, acabou com dois absolutos
poderosos e intuitivos: tempo e espaço. Newton, errando, havia dito que espaço
e tempo são absolutos.
Einstein passou as últimas décadas da sua vida
a trabalhar, sem sucesso, na sua teoria do campo unificado. Deus levantará o
véu do espelho e a nossa cara florirá.
É bem possível que se venha a mostrar que a
velocidade da luz não é absoluta; que ela pode ser tão relativa quanto o tempo
e o espaço (João Magueijo já sugeriu que logo após o big-bang a velocidade da
luz era maior).
Entretanto, alheios a tudo isto, os Paralamas
do Sucesso dizem que “o impossível é o meu mais antigo vício”.
E creio servirem estas baboseiras para ocultar
um pequeno delírio do meu coração.
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