segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

LEGIÃO URBANA ("Love Song")

'Love song (Cantiga de amor)', um poema do trovador português medieval do sec XIII Nuno Fernandes Torneol




ARISTÓTELES TAMBÉM ERA BABACA. ELE TAMBÉM TINHA O SEU LADO PODRE.


domingo, 18 de dezembro de 2011

MULA MANCA & A FABULOSA FIGURA ("Dinheiro")


“Eu vou trabalhar
pra ganhar muito dinheiro”
“Você morria de vergonha
das minhas roupas e do meu fusca”
“Paris! Europa! Chile! Argentina!
Girafas! Caribe! Charutos!
Hula-Hula! Baralho! Loiras!
Piscina na cobertura!
Massagem, passagem, uma bela paisagem!
Ah, você só vai olhar!”



NOVOS BAIANOS


Acho que os Novos Baianos nunca foram, nem são, conhecidos em Portugal. Experimentaram vários registos: bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé e até rock. Bumbaram na década de 70. 



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

CONFRARIA DA COSTA

Pronto, já vim. Deixo-vos a Confraria da minha família, uns moços que até parece que se chamam Silva ou Antunes ou mesmo Lopes, brasileiros bacanas que depois deste post vão de certeza ficar conhecidos no mundo inteiro (o que é uma desgraça mas é  para aprenderem a ficar quietos como eu). 



Se o Facebook não sinaliza o fim do indivíduo que começou a existir em meados do séc. XVIII - desvinculação da máquina divina e pretensão de originalidade -, que me caiam os dentes todos. E aora fou auí fer as nofidades no feixefook e xá fenho.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


REVOLUTION


Quando a revolução chegar eu vou estar preparado, desligarei
a televisão e o choro dos filhos dos outros.
Quando a revolução chegar, eu abrirei a janela para saudá-la; o vento
dará outro contorno à fotografia.
Pensarei então, Ainda  bem que vivi para ver este dia,
o último dia, o dia em que a revolução
chegou.


Rui Costa

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

REVOLUTION


"As moças do fundo da sala podem gritar; as da primeira fila por favor chacoalhem as jóias!" - John Lennon, não exactamente com estas palavras



NORMA STITZ E CRÍTICA LITERÁRIA, JMS, SILVIA BEYRUTE, OSCAR WILDE, LARANJA MECÂNICA ou COMO UNIR O MUNDO DO CORPO AO MUNDO DO ESPÍRITO



Nunca conheci nenhuma pessoa tão sugestiva como o filme “Laranja Mecânica” (a primeira parte) ou com tanto sentido de humor quanto as peças de teatro do Oscar Wilde. Nenhuma das obras referidas, porém, tem um peito tão humanitário ou sorridente quanto o da senhora que resgato ali de um blog na lista da direita. Já lá vamos.

Queria dizer-vos que é possível unir o mundo do corpo ao mundo do espírito (afinal tenho fé). Vou dar o exemplo, aproveitando uma crítica do José Mário Silva ao livro de poesia de uma senhora chamada Silvia Beyrute.

Diz o crítico acerca dos poemas de Beyrute:
- É um livro “desigual”.
Digo eu:
- Por acaso esta também, a da esquerda é maior que a da direita.

Diz o crítico acerca do livro da Silvia:
- É um livro “a raiar o pretensioso”.
Digo eu:
- Até está no Guinness e pretende continuar.

Diz o crítico sobre o livro da poeta:
- Os textos perdem efeito na “passagem para o papel”.
Digo eu:
- E esta não perderá nada na passagem para o écran?



Enfim, o mundo do corpo e o mundo do espírito não estão assim tão separados, nós às vezes é que somos demasiado preguiçosos mas isso é um grande defeito, e as duas artistas se se conhecessem até haviam de gostar de ir às compras juntas e assim.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A DIREITA PORTUGUESA




A direita portuguesa diz que não acredita no ser humano e que por isso não está disposta a entregar a condução de um país a um grupo de homens. Assim justifica a liberdade individual que reclama, que permitirá aos que têm mérito alcançarem o sucesso e a riqueza. Não por acaso, os principais (os mais mediáticos, enfim) conservadores portugueses são nascidos de famílias ricas (e na verdade é este o seu principal “mérito”). Acrescentam um toque pretensamente poético ao seu olhar dengoso, enquanto sacodem a poeira imaginária da camisa, dizendo qualquer coisa como: “continuarei a exercer o meu direito de olhar para o mundo com tristeza e melancolia”. Têm bom gosto musical: Morrisey, The Smiths, Joy Division, Leonard Cohen, Peter Murphy e mesmo My Bloody Valentine. 

domingo, 11 de dezembro de 2011

A ESQUERDA PORTUGUESA




A esquerda portuguesa gosta tanto de democracia que continua a criar partidos de esquerda. Um dia não terá apenas uma democracia (eu compreendo que uma só seja um bocado chato), e haverá um partido para cada pessoa de esquerda.