o meu país é um jardim feito de mortos,
diria a poetisa (poeta!) da claridade, se
estivesse
por aqui e mal-disposta.
olho o meu país e sei que não
tem solução (e se tem
eu, sabes piquena, PASSO MUITO
TEMPO LÁ FORA!!!
a solução (a cena, a coisa) são pessoas
vivas, mas como ressuscitá-las?
Dá muito trabalho (não sei como fazê-lo e, se soubesse,
sou tão preguiçoso). Como fazer um país de mortos?
Vendendo talhões de cemitério aos moribundos?
Um país
onde as pessoas viriam morrer? Morra em Portugal! É barato e não lhe vai
fazer mal!
Acho que pode ser qualquer coisa assim (frase
tão portuguesa,
não é? “Acho”, mas nunca assumo nada. “Que
pode”, porque
tudo pode, cá o Mr. Eu engole tudo
(nhanha boa!)! “Ser qualquer coisa assim”,
pois, é isso, agora é que tu
disseste
tudo.
tudo.
Sem comentários:
Enviar um comentário