terça-feira, 22 de novembro de 2011


“O que eu acho interessante nos gurpos punk é que eles parecem ser absolutamente prisioneiros dos meios de expressão dominantes.[…] É nítido o quanto eles estão poluídos por imagens de cinema e televisão, o quanto incorporam uma certa representação do star system, do vedetismo, todo um ideal de ego.” (Guattari e Rolnik, Micropolítica – Cartografias do Desejo)

Isto não quer dizer que esforços individuais ou coletivos não possam funcionar como “vetores de revolução molecular” na subervsão da modelização da subjetividade capitalística, como o próprio Guattari admite. Desconfiar das boas intenções mas não totalmente indica o difícil ponto de equilíbrio instável entre consciência crítica (que muitas vezes redunda em passividade) e vontade de ativação do que nos resta de autonomia criativa. 

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