O homem faz a história, diz Sartre, as estruturas
são ações humanas objetivadas. Claro que depois de fazer a História, as
estruturas, o Homem (o homem) torna-se
escravo dela(s). O homem torna-se sempre produto do seu próprio produto
(Sartre, ó). O homem cria, transforma, é protagonista histórico. E logo a
seguir à criação, como castigo pelo seu desaforo, é criado por aquilo que
criou. Foi assim com deus, foi assim com o amor. É assim com tudo. Também a vida
que criei – oh quarto altíssimo – desceu cá a baixo e agora morde-me as
canelas.
2 comentários:
o mordomo não morde-ma.
dá-lhe um pontapé.
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