Andam com os cãezinhos pela trela
a varrer o caminho, e criam uma força magnética que me afasta os pés, eu quase
aos saltos, porque não gosto de ser lambido por animais que depois são tão
pródigos que me deixam desossado por dentro (e por fora incisivo). Seguram as
crianças pelo cheiro, sabem-no de cor. Descem no elevador a diamantar sorrisos,
entra uma e sorri, entra outra e mexe no nenem. Os bacanitos não retribuem os
sorrisos e isso torna-se irritante, sobretudo para mim, que nem sempre bom-dio.
Já na entrada do prédio, armam o estendal com a sua fortaleza de parideiras
efectivas e com resultados à vista. Estendem os minis no pátio, como árvores
com o ritual que merecem, e eu quase não desvio a torpeza de ser apenas um.
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