O público é uma espécie de broche, pode ser mal
feito mas às vezes dá jeito. Se for chinês, chama-se brochim (vem no cinema). No
fundo, todos devem estar agradecidos ao público: os bons artistas, porque o
público se afasta deles, obrigando-os a satisfazerem-se com sexo barato; os maus artistas, por outro motivo
qualquer (também relacionado com sexo). O que não se deve nunca é ofender o público,
obrigando-o a pensar. Tudo bem que o autor saiba mais que o leitor; “mas que ele tenha pensado mais não lhe será
perdoado facilmente. O público é inclusive mais inteligente do que o autor
culto, pois fica sabendo através de sua revista como a ilha de Corfu se chama
em libanês, enquanto aquele teve que consultar uma enciclopédia primeito”
(Karl Krauss)
2 comentários:
não sei, joana, era uma figura de retórica.
só vai ser for um autor mal feito.
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